Neste blogue fazemos uma descrição fotográfica de elementos da Fauna da Serra da Boa Viagem, do Cabo Mondego, das Dunas de Mira, Gândara e Gafanhas e da Foz do Rio Mondego. Também queremos documentar quais as espécies que se encontram acidentalmente mortas devido a actividades ou intervenção humana. Visitem uma das regiões mais importantes da Biodiversidade e Geologia de Portugal!

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Listas de espécies e Chaves de Identificação

Fauna da Serra da Boa Viagem - "Folha de Cálculo" - > 5000 Taxa, Fotografias e Chaves

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Pleurodeles waltl

Pleurodeles waltl



Descrição:


A salamandra-de-costelas-salientes ou salamandra-dos-poços (Pleurodeles waltl) é uma espécie de anfíbio caudado (ou Urodela) pertencente à família Salamandridae. É o maior caudado europeu, podendo atingir entre 15 e 25 cm, excepcionalmente atingindo os 30.

Está distribuída a sul e a oeste da Península Ibérica (ver mapa de distribuição). Também ocorre na parte ocidental de Marrocos.

Habita em charcos e lagos de pouca corrente, mas também em poços e cisternas de água. Quando ameaçada pode projectar as suas costelas tomando uma aparência mais ameaçadora.

Tem uma actividade diurna e crepuscular.

Alimenta-se de larvas de insectos aquáticos e de anfíbios, moluscos e de minhocas e podendo capturar pequenos peixes. Por vezes pode alimentar-se de carniça.

Nesta espécie existe dimorfismo sexual, tendo a fêmea membros maiores e cauda mais curta; o macho, por sua vez, possui uma cauda maior e membros posteriores maiores e mais musculados.



Locais de registo na Praia de Quiaios e na Serra da Boaviagem:

16.11.2009. Na estrada entre Quiaios e Praia de Quiaios.



Identificação:



" Extrato de: M. Ladeiro - Anfíbios de Portugal (1956)"





(Taxonomia)


O Género Pleurodeles na "Fauna Iberica"



Distribuição:                 Distribution Map




Alguma fotografias da Praia de Quiaios:



Links e Bibliografia:

AmphibiaWeb - Pleurodeles waltl

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It seems that the Iberian block was the area of origin for the genus Pleurodeles, whose fossils appear in the upper Miocene layers, and it might have ...
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LADEIRO, J. Miguel (1956) - Anfíbios de Portugal.


Notas para a sua classificação. Memórias e Estudos do Museu Zoológico da Universidade de Coimbra, 243: 1-36. Herpetologia. Amphibia. A. J. Miguel Ladeiro.

Salamandra-de-costelas-salientes - Wikipédia, a enciclopédia livre

A salamandra-de-costelas-salientes ou salamandra-dos-poços (Pleurodeles waltl) é uma espécie de anfíbio caudado (ou Urodela) pertencente à família ...
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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Salamandra salamandra

Salamandra salamandra


Por Horst Engels
Associação "Trilhos d'Esplendor"




Descrição morfológica:

A salamandra-de-fogo, salamandra-comum ou salamandra-de-pintas-amarelas (Salamandra salamandra) é uma espécie de anfíbio caudado pertencente à família Salamandridae. É também conhecida regionalmente por saramela, saramantiga ou salamaganta.
A sua pele é característica de cor negra com manchas amarelas. Medem entre 14 e 20 cm de comprimento. As larvas são aquáticas mas o adulto é terrestre.



Locais de registo na Praia de Quiaios e na Serra da Boaviagem:


Encontramos a espécie em número elevado de exemplares atropelados na estrada que conduz de Quiaios para a Praia de Quiaois. Registamos na segunda-feira, dia 16 de Novembro de 2009, depois de uma noite de intensa chuvada 15(16) exemplares atropelados num "transecto" de ca de 1,8 km de estrada.




Identificação:





" Extrato de: M. Ladeiro - Anfíbios de Portugal (1956)"






(Taxonomia)


O Género ... na "Fauna Iberica"

Subespécies

Várias subespécies da salamandra-de-fogo são reconhecidas. As subespécies S. s. fastuosa e S. s. bernadezi são vivíparas. As restantes são ovovivíparas.
Em Portugal existem duas ou mais subespécies: S. s. gallaica e S. s. crespoi (que ocorre apenas na região algarvia).
Lista de subespécies:
  • Salamandra salamandra almanzoris
  • Salamandra salamandra bejarae (ou hispanica)
  • Salamandra salamandra bernardezi (extinta ?)
  • Salamandra salamandra beschkovi
  • Salamandra salamandra crespoi
  • Salamandra salamandra fastuosa (ou bonalli)
  • Salamandra salamandra gallaica
  • Salamandra salamandra gigliolii
  • Salamandra salamandra longirostris
  • Salamandra salamandra morenica
  • Salamandra salamandra salamandra (ou werneri)
  • Salamandra salamandra terrestris


Distribuição da espécie na Europa: Distribution Map





Distribuição da espécie em Portugal:



(segundo Crespo e Oliveira, ?)




Toxicidade



Samandrina
As salamandras são capazes de se defender activamente dos predadores. Adoptam posturas anti-predatórias e são capazes de libertar pela pele, uma substância tóxica denominada samandrina. Esta substância é um alcalóide que provoca convulsões musculares e uma elevada pressão sanguínea, combinada com hiperventilação. As glândulas de veneno estão concentradas na zona do pescoço e na superfície dorsal. As áreas mais coloridas do animal normalmente coincidem com a localização dessas glândulas.


Alguma fotografias da Praia de Quiaios:



Links e Bibliografia:

AmphibiaWeb - Salamandra salamandra

 - [ Traduzir esta página ]
Some of the former subspecies of Salamandra salamandra are now recognized as separate species and the separation of more species can be expected. ...
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LADEIRO, J. Miguel (1956) - Anfíbios de Portugal.


Notas para a sua classificação. Memórias e Estudos do Museu Zoológico da Universidade de Coimbra, 243: 1-36. Herpetologia. Amphibia. A. J. Miguel Ladeiro.


Salamandra - Wikipédia, a enciclopédia livre

 - 2 visitas - 18/11/09
Salamandra, os anfíbios caudados da família das salamandras pulmonadas, ... Salamandra, um elemental que representa o fogo;; Salamandra, em Portugal, ...
pt.wikipedia.org/wiki/Salamandra - Em cache - Semelhante -

Salamandra-de-fogo - Wikipédia, a enciclopédia livre

 - 2 visitas - 18/11/09
Várias subespécies da salamandra-de-fogo são reconhecidas. ... Salamandra salamandra. In: IUCN 2007. 2007 IUCN Red List of Threatened Species. ...
pt.wikipedia.org/wiki/Salamandra-de-fogo - Em cache - Semelhante -


sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Ordem Lagomorpha


Ordem Lagomorpha


Os lagomorfos (latim científico: Lagomorpha) constituem uma ordem de pequenos mamíferos herbívoros, que inclui os coelhos, lebres e ocotonídeos, na qual se incluem duas famílias: Leporidae (coelhos e lebres) e Ochotonidae (pikas).

Embora exteriormente os lagomorfos se assemelhem a roedores, há diferenças que justificam a sua inclusão numa ordem à parte. Elas são:

  • quatro (em vez de dois) dentes incisivos na maxila
  • o escroto do macho está em frente do pénis
  • o pénis não tem ossos como nos roedores

Tal como os roedores, os lagomorfos têm dentes que crescem continuamente, necessitando portanto de actividade constante para evitar que fiquem grandes demais.



The lagomorphs are the members of the taxonomic order Lagomorpha, of which there are two families, the Leporidae (hares and rabbits), and the Ochotonidae (pikas). The name of the order is derived from the Greek lagos (λαγος, "hare") and morphē (μορφή, "form").

Though these mammals can resemble rodents (order Rodentia), and were classified as a superfamily in that order until the early twentieth century, they have since been considered a separate order. For a time it was common to consider the lagomorphs only distant relatives of the rodents, to whom they merely bore a superficial resemblance.

The earliest fossil lagomorphs, such as Eurymylus, come from eastern Asia, and date to the late Paleocene or early Eocene.The leporids first appear in the late Eocene, and rapidly spread throughout the northern hemisphere; they show a trend towards increasingly long hind limbs as the modern leaping gait developed. The pikas appear somewhat later, in the Oligocene of eastern Asia.



Characteristics

Lagomorphs differ from rodents in that:

  • they have four incisors in the upper jaw (not two, as in the Rodentia);
  • they are almost wholly herbivorous (unlike rodents, many of which will eat both meat and vegetation; the few recorded exceptions within the Lagomorpha occur among members of both Lepus and Ochotona, and involve the occasional foraging for carrion as a supplementary winter food source);
  • the male's scrotum is in front of the penis (unlike rodents', which is behind); and
  • the penis contains no bone (baculum), unlike in rodents.

However, they resemble rodents in that their teeth grow throughout their life, thus necessitating constant chewing to keep them from growing too long.


Espécie

Imagem Distribuição europeia (EMMA) Diagnose das espécies - algumas características morfológicas Observações
Oryctolagus cuniculus

- coelho-bravo




Oryctolagus cuniculus


Oryctolagus cuniculus em frente da toca







Two recognized subspecies occur on the Iberian Peninsula of Europe. Oryctolagus cuniculus algirus occupies the southwest peninsula (roughly Portugal and southern Spain). Some overlap of ranges exists with O. c. algirus and O. c. cuniculus, which occupies all points north and west of O. c. algirus (Biju-Duval et al. 1991). O. c. cuniculus is thought to be the descendant of early domestic rabbits released into the wild (Gibb 1990), and is now the subspecies that has been introduced throughout Europe and worldwide (Angulo 2004). O. c. algirus is also found in North Africa, Mediterranean and Atlantic islands (Branco et al. 2000).
From: http://www.iucnredlist.org/apps/redlist/details/41291/0
Lepus granatensis

lebre-ibérica

Lepus granatensis



Lepus europaeus - skull (from: Van den Brink (1957): Die Säugetiere Europas.)
Em Portugal e Espanha existe a espécie Lepus granatensis.

A taxonomia completa dos Lagomorpha da Península Ibérica pode ser visto no seguinte quadro (Origem: Fauna Ibérica)):



Sylvilagus floridanus

introduzido na ?Península Ibérica e ?Portugal

coelho-da-Flórida

Sylvilagus floridanus



From: Mark Herbert Williamson. Biological Invasions. Chapman & Hall.



Ordem Erinaceomorpha

Ordem Erinaceomorpha

Os erinaceomorfos são um grupo de mamíferos cujo status ainda não é definitivo, referido ora como ordem, ora como subordem, desmembrado sucessivamente das antigas ordens Insectivora, Lipotyphla e Eulipotyphla. Seus representantes atuais são os Erinaceidae, família à qual pertence o ouriço.


Espécie

Imagem Distribuição europeia (EMMA) Diagnose das espécies - algumas características morfológicas Observações
Erinaceus europaeus -

ouriço-cacheiro ou ouriço-terrestre




Crânio

Dentição
Padrão alveolar
 (From: Niethammer und Krapp (1990)
Na Sul da Península Ibérica existe ainda outra espécie de ouriço, o Atelerix algirus.








Ordem Rodentia

Ordem Rodentia (Roedores)


Os roedores (do latim científico Rodentia) constituem a mais numerosa ordem de mamíferos com placenta contendo mais de 2000 espécies, o que corresponde a cerca de 40% das espécies da classe dos mamíferos. A maior parte são de pequenas proporções, o camundongo-pigmeu Africano tem 6 cm de comprimento e pesa 7 g. Por outro lado, o maior deles, a capivara, pode pesar até 45 kg. Acredita-se que o extinto Phoberomys pattersoni teria pesado 700 kg. Roedores são encontrados em grande número em todos os continentes, exceto a Antártida, na maioria das ilhas e em todos os habitats, com exceção dos oceanos. Juntamente com os morcegos (Chiroptera), foram os únicos mamíferos placentários a colonizar a Austrália independentemente da introdução humana.

Ecologicamente são muito diversos. Algumas espécies passam a vida inteira no dossel das florestas, outras raramente deixam o chão. Algumas espécies apresentam um hábito marcadamente aquático, enquanto outras são altamente especializadas para o ambiente desértico. Muitas são em certa medida onívoras, assim como outras têm uma dieta bem específica, comendo, por exemplo, algumas espécies de fungos ou invertebrados.

No entanto, todos compartilham uma característica: uma dentição altamente especializada para roer. Todos os roedores possuem um par de incisivos na arcada dentária superior e inferior seguidos por um espaço, o diastema, e por um ou mais molares e pré-molares. Nenhum roedor possui mais de quatro incisivos e nenhum roedor possui caninos. Seus incisivos não têm raiz e crescem continuamente. As superfícies anterior e laterais são cobertas de esmalte, enquanto a posterior tem a dentina exposta. No ato de roer, os incisivos se atritam, desgastando a dentina, o que mantém os dentes bastante afiados. Esse sistema de "afiamento" é muito eficiente e é uma das chaves do enorme sucesso dos roedores.


Dentição dos roedores

Roedores são importantes em muitos ecossistemas porque se reproduzem rapidamente, servindo de alimento para predadores, são dispersores de sementes e vetores de doenças. Humanos usam roedores para testes laboratoriais, na alimentação e para obtenção de sua pele.

Pesquisas recentes sugerem que os roedores podem ser biologicamente polifiléticos ou seja, teriam evoluídos mais de uma vez, neste caso este grupo teria que ser redividido.

Grupos comumente confundidos com roedores e erroneamente inclusos entre eles: Chiroptera (morcegos), Insectivora (ouriços, toupeiras), Lagomorpha (coelhos, lebres), Scandentia (tupaias) e Carnivora (minks).

No grandioso grupo de roedores também estão:Ratos,Esquilos,Castores,Cutias e as Pacas.


História Natural

O registro fóssil dos roedores começou há cerca de 65 milhões de anos, com a extinção dos dinossauros. Os primeiros roedores lembravam esquilos, a a partir deles se diversificaram. Sua origem foi na Laurásia, supercontinente que incluía a Ásia, Europa e América do Norte. Algumas espécies colonizaram a África, originando os primeiros Hystrichognathi. De lá, alcançaram a América do Sul, que se encontrava isolada durante o Oligoceno e Mioceno. No Mioceno, África e Ásia colidiram, o que permitiu que roedores como o porco-espinho adentrassem a Eurásia. Durante o Plioceno, fósseis de roedores apareceram na Austrália. Apesar de os marsupiais serem os primeiros residentes da Austrália, os roedores dominam sua fauna, correspondendo a cerca de 25% dos mamíferos do continente. Enquanto isso, as Américas colidiram e, com o estabelecimento do istmo do Panamá, camundongos colonizaram o sul e porcos-espinho, o Norte.

Características dos Roedores

Estes mamíferos possuem dois pares de dentes incisivos (dentes da frente) bem desenvolvidos. Um par situa-se no maxilar superior e o outro no maxilar inferior. Estes pares de dentes crescem continuamente, pois são desgastados à medida que o animal vai roendo as cascas dos ramos das plantas. Os roedores não possuem dentes caninos (presas), mas têm molares para a trituração do alimento. Como exemplos, temos o rato, o camundongo, a capivara (o maior roedor do mundo), o esquilo, a marmota e o castor. Estes animais servem de alimento para muitas aves, répteis e mamíferos carnívoros.


Espécie

Imagem
Distribuição europeia (EMMA)
Diagnose das espécies - algumas características morfológicas
Observações

(esquilo vermelho)

Sciurus vulgaris (from: Wildlebende Säugetiere Europas. Belser, 1669)



Crânio (from: Van den Brink (1957): Die Säugetiere Europas.


Padrão alveolar (from: Niethammer und Krapp (1982)


Sciurus carolinensis

(?introduzido recentemente em Portugal)
Sciurus carolinensis - (from: Wildlebende Säugetiere Europas. Belser, 1669)




Eliomys quercinus

leirão ou rato-dos-pomares




Eliomys quercinus - (from: Wildlebende Säugetiere Europas. Belser, 1669)





http://www.european-mammals.org/php/showmap.php?latname=Eliomys+quercinus&latname2=


Crânio (from: Van den Brink (1957): Die Säugetiere Europas.

Crânio (from: Niethammer und Krapp (1982)



Padrão abrasivo dos dentes a - maxilar superior; b - maxilar inferior (from: Niethammer und Krapp (1982)

Padrão alveolar A - maxilar supwerior; B - maxilar inferior (from: Niethammer und Krapp (1982)
Repare que na parte inferior da mandíbula (Processus articularis) existe uma janela que é típico para algumas espécies da família dos Gliridae;


Para o sul-oeste da Península Ibérica refere-se a existência da subespécie Eliomys quercinus lusitanicus Reuvens, 1890: Lissabon - subespécie que tem como característica uma zona escura subterminal na cauda (Niethammer und Krapp (1978)).
Arvicola sapidus

(rato-da-água)
(from: Wildlebende Säugetiere Europas. Belser, 1669)

(Na Foto ve-se Arvicola terrestris que substitui Arvicola sapidus na Europa Central)





Molar1 inferior (from: Niethammer und Krapp (1982)


O perfil craniano de

(a) A. sapidus da Península Ibérica;
(b) A. terrestris terrestris da Europa Central;
(c) A. terrestris exitus do Norte de Espanha.

(from: Niethammer und Krapp (1982)


Repare na inclinação diferente dos incisivos dos três cranios. No entanto, esta diferença morfológica pode ter uma simples causa em crescimento alométrico do crânio durante a ontogénese dos três taxones.
Arvicola terrestris

(rato-dos-lameiros)

Arvicola terrestris - (from: Wildlebende Säugetiere Europas. Belser, 1669)




Crânio (from: Niethammer und Krapp (1982)


Crânio (from: Van den Brink (1957): Die Säugetiere Europas.


Molar1 inferior (from: Niethammer und Krapp (1982)

Microtus cabrerae

(rato-de-cabrera)



Crânio (from: Niethammer und Krapp (1982)


Mandíbula - repare na posição do Foramen mandibulare acima do ramo (= raíz do Incisivo) (from: Niethammer und Krapp (1982).




Molares
Esquerda - Molares inferiores; direita - molares superiores

(Uma posição do Foramen mandibulare acima do ramo encontra-se também na espécie Microtus agrestis existente no Norte de Portugal e da Península Ibérica, mas não nas outras espécies do género Microtus (incluino Pitymys) da Península Ibérica. Nestas espécies o F. mandibulare encontra-se ao lado do ramo.
Microtus agrestis

(rato-do-campo-de-rabo-curto)

Microtus agrestis - (from: Wildlebende Säugetiere Europas. Belser, 1669)





Molares
A - molares superiores; B - molares inferiores.
Repare em (1), uma protuberância no M2 ("Exsul-Schlinge") que distingue esta espécie de outras espécies do género Microtus, nomeadamente de Microtus arvalis.


 No entanto, os padrões de estruturas morfológicas nos dentes não se manifestam em 100% dos casos e com grande variabilidade - de forma que uma única característica não garante normalmente uma identificação segura das espécies.




Maxilar - vista dorsal

Maxilar - vista ventral

M1 inferior

M2 superior com "Exsul Schlinge"


Microtus arvalis

(Common Field Vole)


Microtus arvalis arvalis:


Maxilar superior e M. inferior (mandíbula)


Maxilar - vista dorsal

Maxilar - vista ventral

Mandíbula

M1 inferior

M2 superior (sem "Exsul-Schlinge")

From: http://coraregion.free.fr/spip.php?article1100


Microtus arvalis asturianus:



Crânio

A existência da subespécie Microtus arvalis asturianus foi recentemente registada para Portugal: “First record of the Common vole Microtus arvalis (Pallas, 1778) for Portugal” de R. Cruz, S.Santos,A. Mira, A. Monteiro, F. Queirós & M.L. Mathias (Mammalia, 2002, 66(4): 606-609).
Microtus (Pitymys) lusitanicus - rato-cego



Molar 3 superior

Molar 1 inferior

Maxilar superior

Mandíbula esquerda


Microtus lusitanicus é mais pequeno do que Microtus duodecimcostatus. No entanto, M. lusitanicus e M. duodecimcostatus não são distinguíveis morfologicamente apenas por uma única característica e existe uma sobreposição considerável nas medidas. As duas espécies distinguem-se pelos cromóssomas. Introgressão entre as espécies é pouco provável.
Microtus (Pitymys) duodecimcostatus - rato-cego-mediterrâneo


Molar 3 (M3) superior - Variabilidade

Molar 1 (M1) inferior - Variabilidade
Microtus lusitanicus é mais pequeno do que Microtus duodecimcostatus. No entanto, M. lusitanicus e M. duodecimcostatus não são distinguíveis morfologicamente apenas por uma única característica e existe uma sobreposição considerável nas medidas. As duas espécies distinguem-se pelos cromóssomas. Introgressão entre as espécies é pouco provável.
Apodemus sylvaticus
- ratinho-do-campo ou ratinho-saltador




Crânio de Apodemus sylvaticus - maxilar superior (vista ventral)


Molares
Esquerda - Molares superiores; Direita - Molares inferiores

Padrão alveolar dos molares
Esquerda - Molares superiores; Direita - Molares inferiores

(from: Niethammer und Krapp (1978)


Mus musculus
- ratinho-caseiro





Crânio de Mus musculus - Maxilar superior (vista dorsal e ventral); Maxilar superior e inferior (vista lateral)







Molares
Esquerda - Molares superiores; Direita - Molares inferiores
(from: Niethammer und Krapp (1978)




Padrão alveolar
Esquerda - Molares superiores;
Direita  - Molares inferiores
(from: Niethammer und Krapp (1978)

Mus musculus tem no incisivo superior um cúspide que não se observa em Mus spretus; no entanto, esta característica não permite sempre distinguir as duas espécies. Existem diferenças enzimáticas entre as espécies que permitem identifica-las com segurança.

Em Portugal existe a subespécie Mus musculus brevirostris
Mus spretus
- ratinho-ruivo ou rato-das-hortas


Mus spretus




Molares
Esquerda - Molares superiores; Direita - Molares inferiores
(from: Niethammer und Krapp (1978)



Padrão alveolar
Esquerda - Molares superiores;
Direita  - Molares inferiores
(from: Niethammer und Krapp (1978)
Mus musculus tem no incisivo superior um cúspide que não se observa em Mus spretus; no entanto, esta característica não permite sempre distinguir as duas espécies. Existem diferenças enzimáticas entre as espécies que permitem identifica-las com segurança.
Rattus rattus
- ratazana-preta







Rattus rattus alexandrinus


Crânio de Rattus rattus
(from: Niethammer und Krapp (1978)





Molares
Esquerda - Molares superiores; Direita - Molares inferiores
(from: Niethammer und Krapp (1978)



Padrão alveolar em Rattus rattus
(from: Niethammer und Krapp (1978)


Em Portugal encontram-se as subespécies Rattus rattus frugivorus e Rattus rattus alexandrinus.
R. r. frugivorus vive no campo, enquanto R. r. alexandrinus encontra-se normalmente dentro de edifícios. Ambas distinguem-se de Rattus norvegicus pela cauda relativamente mais comprida que em Rattus rattus normalmente ultrapassa em comprimento o comprimento de corpo mais cabeça - enquanto em Rattus norvegicus a cauda é mais curta do que o comprimento de corpo+cabeça.
Rattus norvegicus - ratazana-castanha ou ratazana-de-água
Introduzido






Crânio de Rattus norvegicus
(from: Niethammer und Krapp (1978)




Molares
Esquerda - Molares superiores; Direita - Molares inferiores
(from: Niethammer und Krapp (1978)



Padrão alveolar em Rattus norvegicus
(from: Niethammer und Krapp (1978)





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